O projeto Viveiro-Escola é um projeto do Instituto H&H Fauser , em parceria com a Diretoria Municipal de Educação de Paraibuna, que tem como objetivo principal desenvolver atividades de Educação Ambiental com crianças dos 3º, 4º e 5º anos do Ensino Fundamental da EMEF Irmã Irene Alves Lopes (Irmã Zoé), utilizando um viveiro de mudas de espécies frutíferas, nativas da Mata Atlântica, como tema transversal ao trabalho de sala de aula e metodologia de prática socioeducativa.
O projeto tem como objetivos específicos:
• Sensibilizar as crianças para o respeito e cuidado da fauna e da flora, por meio do contato direto com a natureza atuando como estimulo para uma consciência da interdependência do ser humano e meio ambiente;
• Interligar conteúdos disciplinares de sala de aula com as práticas socioeducativas ambientais do Viveiro-Escola;
• Desenvolver Proposta Político-Pedagógica (PPP) do projeto Viveiro-Escola Raiz do Aprender;
• Fomentar a participação na produção e plantio de mudas de espécies nativas em áreas ciliares no município de Paraibuna, promovendo sensibilização ambiental e protagonismo infantil;
• Promover mudanças de atitude e paradigmas para o desenvolvimento sustentável;
• Proporcionar um ambiente favorável para o fortalecimento da identidade, melhoria da autoestima, desenvolvimento do respeito mútuo, promoção da convivência comunitária para a construção de uma cultura de paz.
São beneficiários diretos do projeto 500 crianças de 8 a 11 anos, dos 3º, 4º e 5º anos do Ensino Fundamental da EMEF Irma Irene Alves Lopes e, média, 20 professores do Ensino Fundamental são beneficiários indiretos.
BREVE HISTÓRICO
O projeto Viveiro-Escola teve origem, em 2009, num projeto de pesquisa desenvolvido no âmbito da oficina Iniciação Científica Jr , do PJ-MAIS Paraibuna, intitulado Potencial de um Viveiro-Escola como Fomento de Educação Ambiental e Reflorestamento de Áreas Ciliares, dos jovens Pedro Paulo Gonçalves Barbosa e Diana D´Arc dos Santos (ambos com 18 anos de idade, na época do projeto), sob a orientação da bióloga Milena Antunes de Camargo Mendes (Orientadora) e da pesquisadora científica Elaine Rodrigues (co-orientadora).
O objetivo do projeto de pesquisa foi analisar a viabilidade da implantação de um viveiro-escola com espécies de árvores nativas da Mata Atlântica na EMEF Irmã Irene Alves Lopes – Irmã Zoé para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e reflorestamento de matas ciliares.
Para avaliar essa viabilidade, foi realizado um levantamento de opinião entre professores e alunos de 1ª e 4ª séries (atuais 2º e 5º anos) do Ensino Fundamental, sendo elaborados dois instrumentos de coleta de opinião distintos. Para os estudantes a amostra foi de 10% (somando-se 86 participantes). Também foram entrevistados 15 professores com 10 questões abertas e fechadas.
Dos alunos entrevistados, 56% disseram não ter visitado um viveiro-escola; 52% nunca plantaram uma árvore (daqueles que plantaram, somente 7% fizeram tal atividade pela escola); 100% dos professores respondentes têm interesse em realizar visita a um viveiro e acham importante ensinar sobre plantas nativas. Os assuntos sobre botânica (2%), função ecossistêmica (2%), plantas e animais (2%) e preservação (5%), foram abordados em sala de aula apenas por uma pequena porcentagem dos professores. A maioria dos professores e alunos se mostrou interessada e favorável à implantação de um viveiro-escola na escola estudada.
Em julho de 2009, o projeto participou do IX Congresso Aberto aos Estudantes de Biologia (CAEB-UNICAMP) e obteve o 1º Lugar, concorrendo com outros 43 trabalhos de faculdades federais e estaduais. Ver íntegra do projeto de pesquisa).
Por meio de uma parceria entre o Instituto H&H Fauser e a Diretoria Municipal de Educação de Paraibuna, e com o patrocínio da empresa Bananinha Paraibuna Ltda. (obtido pelo próprio jovem Pedro Barbosa) e com a cessão de mudas de espécies frutíferas nativas pela Usina Hidrelétrica Paraibuna/CESP, foi inaugurado, em 14 de Agosto de 2009, o “Viveiro-Escola Raiz do Aprender”, na EMEF Irmã Irene Alves Lopes – Irmã Zoe. Sob a orientação técnica da bióloga Larissa Neli Faria, do Instituto H&H Fauser e o trabalho voluntário dos seus autores, o projeto atendeu, em média, 444 crianças por mês.
Em 2010, o projeto de pesquisa com a inclusão do relato da intervenção na EMEF foi selecionado como finalista na categoria de Humanas para a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) da Universidade de São Paulo (USP). Ver íntegra do projeto de pesquisa. Em 2011, o Instituto H&H Fauser , em parceria com a Diretoria Municipal de Educação de Paraibuna, submeteu ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUNCAD) uma proposta de financiamento para a continuidade do projeto “Viveiro-Escola Raiz do Aprender”, na EMEF Irmã Zoé, que foi aprovada para vigorar a partir de ?? de 2012.
O financiamento resultou na contratação, pela a Diretoria Municipal de Educação, do jovem Pedro Barbosa, para coordenar o projeto, e outros 4 jovens participantes do PJ-MAIS Paraibuna, para atuarem como monitores.
Atualmente, o jovem Pedro Barbosa está cursando Engenharia Ambiental, na Universidade do vale Paraíba, e a coordenação do projeto é exercida pela jovem Lidiane Assis Santos, estudante de pedagogia, também formada pelo PJ-MAIS Paraibuna, sob a supervisão da bióloga Larissa Neli Faria, do Instituto H&H Fauser.
O Projeto Viveiro-Escola constitui-se numa iniciativa afirmativa de inserção de jovens no ecomercado de trabalho resultante do trabalho de pesquisa e intervenção social do PJ-MAIS Paraibuna.
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COORDENADORA DO PROJETO
Lidiane Assis Santos
lidianeldi@hotmail.com
VALOR TOTAL DO PROJETO
R$ 28.000,00
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